20.8.10

"Obscenidades para uma dona de casa" - Saudade da obscenidade de 1983!

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Antes de começar este post, vamos combinar uma coisa: Arte não é pornografia!, Se você não aceita este pensamento, clique aqui para navegar em outro lugar e boa sorte!

Como um texto publicado originalmente 1983, na antiga revista Ele & Ela, pode causar tanto espanto em 2010! Em 1983 aqui no Brasil não tinhamos internet banda larga, internet discada, nem sequer telefone celular ou smartfone, telefone público funcionava com fichas!


Para que você possa entender melhor:
Este post é baseado na entrevista disponivel no g1.com.br que mostra pais de alunos revoltados com um livro de contos que contêm o conto: “Obscenidades para uma dona de casa”, escrito por  Ignácio de Loyola Brandão. Na entrevista (que você pode ver clicando aqui) alguns pais, em especial Gilberto Aparecido da Rosa, pai de duas adolescentes gêmeas de 17 anos, recorreu ao Ministério Público. Para ele, o conto é inapropriado para os estudantes. "Eu acho que essa linguagem é muito chula para os padrões acadêmicos. Acho que os jovens não mereceriam receber uma linguagem dessa dentro das escolas", diz Rosa.

A minha única explicação para tudo isso: Mesmo em 2010, nenhum dos pais ou mães citados tem a capacidade necessearia de compreensão de texto! O texto aprovado para ser usado na rede pública é simplesmente maravilhoso, não se pode censurar a educação em nenhuma das suas manisfestações, ficou evidente no argumento apresentado pelo pai e por algumas alunas da entrevista, que o texto esta sendo usado de forma errada, maliciosa! A escola deve abordar sim o tema proposto no conto, e ao invés de proibir, sugiro que os pais, professoras, diretor e alunos lessem o conto juntos! E  tentassem medir o constragimento criado para alguns, e para esses, o trabalho de compreensão deveria ser otimizado.

Cem Melhores Contos Brasileiros do Século
Filhos e filhas abrem o youtube a qualquer momento para ver outros adolescentes se exibindo diante de uma "cam", mães cariocas ensinando as filhas a sambarem semi-nuas em nome da arte, professoras baianas dançando "todo enfiadinho" com todos defendendo a cultura artistica da Bahia (e posso citar um exemplo para cada Estado)... E os pais paulistas estão indignados com um conto! Com literatura! Afh!!!

Repare que na reportagem somente pais de meninas aparecem, os pais dos meninos devem ter achado tudo normal, agora os pais das meninas, estes não... Estes ficaram furiosos! Devem ter pensado... Minha princesinha já sabe falar cacete! Como assim? Absurdo!... As palavras só são chulas e criam constragimentos para as princesas, os principes... Ah! Os principes são "mal-educados" mesmos e pronto. (Que pensamento hein?!!!)

A obra de um artista é como um filho, e tentar tirar um filho da escola com a acusação de que a criança é desbocada, que usa palavras chulas, que causa constragimentos... Realmente deve ser um trauma para um pai.

Entendeu cara-pálida?!

Ficou curioso para ler o conto né?! Clique aqui e "compreenda".


Já volto....


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